As Tecnologias que Facilitam a Leitura e o Letramento De Deficientes
Visuais
Carlos Henrique de Lima
Rodrigues*
Monique Siqueira de Andrade*
Orinetadores:
Profª. Drª. Arlene da Fonseca Figueira
Prof. Me. Erivelto da Silva Reis
Resumo
As Tecnologias que Facilitam a
Leitura e o Letramento de Deficientes Visuais, onde o deficiente conquista e
exercita seu papel de cidadão viabilizando a inclusão e a capacitação dentro do
contexto social, cultural e cumprindo as diretrizes da carta da Declaração dos
Direitos Humanos.
Palavras-chave: Tecnologia,
Letramento, Deficiente visual, Direitos Humanos.
Abstract
The Technologies That Facilitate Reading and
the Literacy of the visually impaired,
where they can achieve and exercise her role as citizens enabling your
inclusion and empowerment within of the social context, cultural and fulfilling
the guidelines of the Declaration of
Human Rights.
Keywords: Technology, Literacy, Visual
Disability, Human Rights.
*Alunos do curso de Letras: (
Português / Inglês ), ( Português / Espanhol ). Faculdades Integradas
Campo-Grandenses e bolsistas PIBID/FIC da CAPES no subprojeto Letras-Português, Edital 2013, e-mail: carlinhousa@yahoo.com.br / nike.andrade@hotmail.com
1 Introdução
Este
artigo vem reforçar a importância das tecnologias no auxílio à aplicação do
conceito de letramento e da inclusão de pessoas com deficiência visual, de
baixa visão e também aquelas que não têm acesso direto a educação.
Dentro destas tecnologias esta inserida
o subprojeto de Produção de Acervo de Áudio, patrocinado pela Coordenação de
Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – CAPES, onde no seu Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à
Docência PIBID, vincula-se as Faculdades
Integradas Campo-Grandenses – FIC, sob a coordenação da Professora e Doutora
Arlene da Fonseca Figueira e do Professor Erivelto da Silva Reis.
Dentro de nossas atividades, observamos as
antigas e atuais tecnologias que auxiliam na formação de cidadãos letrados e
instituições que primam por um heroico trabalho na aplicação e no
desenvolvimento dessas tecnologias como o Instituto Benjamim Constant, onde
visitamos e observamos seu magnífico trabalho.
2 Letramento e Mediação, quais ferramentas utilizar? Utilização dos
recursos de multimídia
O fundamental na aplicação
do conceito de letramento e a sua mediação pelo profissional de ensino,
consiste em uma boa preparação deste profissional, para que, em sua formação
ele possa vivenciar, algumas experiências nas práticas de letramento e assim,
poder filtrar e passar as informações relevantes que cumpram uma função social
ao seu aluno, pelo qual, o mesmo se identificará e participará.
Neste preparo ele tem que estar
familiarizado com todos os meios tecnológicos e fundamentos e parâmetros de
ensino, cujo seu uso, facilitará e integrará conhecimento, ensinamento e
prazer.
No caso dos deficientes visuais é
imprescindível o conhecimento do maior número possível de tecnologias que
possam auxiliar na passagem do conteúdo.
2.1 Braile
Sistema de escrita em relevo criado por
Louis Braille no século 19, composto por 64 símbolos resultantes da combinação
de seis pontos, dispostos em duas colunas de três pontos, que é interpretado
pelo tato.
Alguns instrumentos disponíveis no
mercado permitem a reprodução de textos em braile, como máquinas de escrever,
impressoras, scanner e, o mais popular, a reglete.
2.3 Reglete
Nesse aparelho, o ponto é feito em baixo
relevo e da direita para a esquerda. “Das tecnologias assistivas, a reglete é a
mais utilizada, porém a que mais apresenta problemas no seu desempenho, como a
leitura da direita para a esquerda por isso optou por aperfeiçoá-la”, diz Aline
Otalara, mestre em Educação e doutoranda em Educação Escolar, fundadora da
empresa Tecnologia e Ciência Educacional (Tece), associada à incubadora
tecnológica da UNESP de Rio Claro INCUNESP.
2.4 Reglete Positiva
Otalara foi pesquisadora-coordenadora do
projeto “Desenvolvimento de tecnologias assistivas para pessoas cegas ou com
baixa visão”, na linha de fomento de Pesquisas Inovadoras em Pequenas Empresas
(PIPE) da FAPESP, e após nove anos de pesquisa desenvolveu a reglete positiva.
Nesse novo instrumento, os pontos já são escritos em alto relevo,
possibilitando a leitura do texto da esquerda para a direita.
2.5 Audiodescrição
A audiodescrição é o recurso que permite
a inclusão de pessoas com deficiência visual em cinema, teatro e programas de
televisão. No Brasil, segundo dados do IBGE, existem aproximadamente 16,5
milhões de pessoas com deficiência visual total e parcial, que se encontram
excluídos da experiência audiovisual e cênica.
“Dizem que uma imagem vale mais do que 1000
palavras, pois bem, a audiodescrição é muito mais que as tais 1000 palavras.”
QUEIROZ Marco Antônio, cego,
autor do site Bengala legal, em entrevista sobre sua participação como jurado
do Festival de Cinema Assim Vivemos 2007.
2.6 Audiolivro
Audiobook, audiolivro ou livro falado é
uma gravação do conteúdo de um livro lido em voz alta. Essa gravação se
apresenta em suportes informacionais diversificados, podendo ser encontrada em
K-7 e CD, e também em formatos mais modernos como o MP3, o WMA e o Ogg, entre
outros, gratuitos ou pagos.
Dentro desta tecnologia esta inserida o
subprojeto, Programa de Acervo de Áudio – P.A. A, desenvolvido pelos alunos e
coordenado pela Professora Doutora Arlene da Fonseca Figueira e o Professor
Erivelto da Silva Reis, das Faculdades Integradas Campo-Grandenses dentro do
Programa Institucional de Bolsa de Iniciação a Docência-PIBID e patrocinado
pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – CAPES.
Este projeto tem por objetivo introduzir os
alunos das Faculdades Integradas Campo-Grandenses na iniciação a pesquisa
docente, auxiliando-os, no desenvolvimento e nas práticas que ocorrerão.
Introduzirá também, os alunos e futuros
profissionais de ensino, a uma formação na pratica do ensino do letramento,
pois, estarão cumprindo uma função social na articulação da produção de áudio
para o auxílio a deficientes visuais e pessoas sem condições de acesso a
leitura, buscando ao mesmo tempo, a participação dos alunos da escola em que
estarão atuando no exercício da leitura para uma reflexão do seu contexto
social.
Este trabalho reúne informações e
exercícios que cumprimos durante as nossas reuniões, sugeridos pelos nossos
coordenadores, Professora Doutora Arlene da Fonseca Figueira, e o Professor
Erivelto da Silva Reis.
Também tive o privilégio de fazer
algumas visitas ao Instituto Benjamim Constant, e pude observar o maravilhoso
trabalho que eles executam, tendo excelência ao auxilio aos Deficientes Visuais
e de Baixa Visão, fui muito bem recebido e tive acesso também às instalações
dos estúdios de gravação onde produzem os audiolivros.
2.7 Softwares
Existem
alguns programas e softwares que auxiliam na utilização do audiolivro
como o, MEC DAISY (NEC UFRJ), usado pelo instituto Benjamin Constant, que pode
ser utilizado por pessoas portadoras de deficiência visual, mas aberto a
qualquer usuário disponibilizado no site da instituição.
3 considerações finais
As Tecnologias são importantíssimas para
o auxílio na inclusão social seja na de deficientes ou não e o profissional de
ensino o grande mediador entre essas múltiplas possibilidades.
Referências
MELARE, Júlia. Internet.site:
Inclusive.org. br, inclusão e cidadania,2014.
COLOMER, Teresa. Andar entre
livros: a leitura literária na escola.
São Paulo: Global, tradução Laura Sandroni, 2007.
Instituto Benjamin Constant, Centro de Referência Nacional na Área
da Deficiência Visual, Av. Pasteur, 350 / 368 - Urca - Rio de Janeiro - RJ –
CEP. 22.290-240,Tel. (021) 3478-4442 Fax: (21) 3478-4444, email:
ibc@ibc.gov.br, Site: www.ibc.gov.br
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