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quarta-feira, 22 de abril de 2015

Artigo: "As Tecnologias que Facilitam a Leitura e o Letramento De Deficientes Visuais " - Bolsistas PIBID/FIC - Subprojeto Letras-Português

As Tecnologias que Facilitam a Leitura e o Letramento De Deficientes Visuais


Carlos Henrique de Lima Rodrigues*
Monique Siqueira de Andrade*

Orinetadores:
Profª. Drª. Arlene da Fonseca Figueira
Prof. Me. Erivelto da Silva Reis

Resumo

As Tecnologias que Facilitam a Leitura e o Letramento de Deficientes Visuais, onde o deficiente conquista e exercita seu papel de cidadão viabilizando a inclusão e a capacitação dentro do contexto social, cultural e cumprindo as diretrizes da carta da Declaração dos Direitos Humanos.

Palavras-chave: Tecnologia, Letramento, Deficiente visual, Direitos Humanos.

Abstract

The Technologies That Facilitate Reading and the Literacy of the  visually impaired, where they can achieve and exercise her role as citizens enabling your inclusion and empowerment within of the social context, cultural and fulfilling the guidelines  of the Declaration of Human Rights.

Keywords: Technology, Literacy, Visual Disability, Human Rights.


*Alunos do curso de Letras: ( Português / Inglês ), ( Português / Espanhol ). Faculdades Integradas Campo-Grandenses e bolsistas PIBID/FIC da CAPES no subprojeto Letras-Português, Edital 2013, e-mail: carlinhousa@yahoo.com.br / nike.andrade@hotmail.com 

1 Introdução
      Este artigo vem reforçar a importância das tecnologias no auxílio à aplicação do conceito de letramento e da inclusão de pessoas com deficiência visual, de baixa visão e também aquelas que não têm acesso direto a educação.
       Dentro destas tecnologias esta inserida o subprojeto de Produção de Acervo de Áudio, patrocinado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – CAPES, onde no seu  Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência PIBID, vincula-se as  Faculdades Integradas Campo-Grandenses – FIC, sob a coordenação da Professora e Doutora Arlene da Fonseca Figueira e do Professor Erivelto da Silva Reis.
     Dentro de nossas atividades, observamos as antigas e atuais tecnologias que auxiliam na formação de cidadãos letrados e instituições que primam por um heroico trabalho na aplicação e no desenvolvimento dessas tecnologias como o Instituto Benjamim Constant, onde visitamos e observamos seu magnífico trabalho.


2 Letramento e Mediação, quais ferramentas utilizar? Utilização dos recursos de multimídia

        O fundamental na aplicação do conceito de letramento e a sua mediação pelo profissional de ensino, consiste em uma boa preparação deste profissional, para que, em sua formação ele possa vivenciar, algumas experiências nas práticas de letramento e assim, poder filtrar e passar as informações relevantes que cumpram uma função social ao seu aluno, pelo qual, o mesmo se identificará e participará.
      Neste preparo ele tem que estar familiarizado com todos os meios tecnológicos e fundamentos e parâmetros de ensino, cujo seu uso, facilitará e integrará conhecimento, ensinamento e prazer.
      No caso dos deficientes visuais é imprescindível o conhecimento do maior número possível de tecnologias que possam auxiliar na passagem do conteúdo.


2.1 Braile

      Sistema de escrita em relevo criado por Louis Braille no século 19, composto por 64 símbolos resultantes da combinação de seis pontos, dispostos em duas colunas de três pontos, que é interpretado pelo tato.
      Alguns instrumentos disponíveis no mercado permitem a reprodução de textos em braile, como máquinas de escrever, impressoras, scanner e, o mais popular, a reglete.

2.3 Reglete

      Nesse aparelho, o ponto é feito em baixo relevo e da direita para a esquerda. “Das tecnologias assistivas, a reglete é a mais utilizada, porém a que mais apresenta problemas no seu desempenho, como a leitura da direita para a esquerda por isso optou por aperfeiçoá-la”, diz Aline Otalara, mestre em Educação e doutoranda em Educação Escolar, fundadora da empresa Tecnologia e Ciência Educacional (Tece), associada à incubadora tecnológica da UNESP de Rio Claro INCUNESP.

2.4 Reglete Positiva

      Otalara foi pesquisadora-coordenadora do projeto “Desenvolvimento de tecnologias assistivas para pessoas cegas ou com baixa visão”, na linha de fomento de Pesquisas Inovadoras em Pequenas Empresas (PIPE) da FAPESP, e após nove anos de pesquisa desenvolveu a reglete positiva. Nesse novo instrumento, os pontos já são escritos em alto relevo, possibilitando a leitura do texto da esquerda para a direita.

2.5 Audiodescrição

      A audiodescrição é o recurso que permite a inclusão de pessoas com deficiência visual em cinema, teatro e programas de televisão. No Brasil, segundo dados do IBGE, existem aproximadamente 16,5 milhões de pessoas com deficiência visual total e parcial, que se encontram excluídos da experiência audiovisual e cênica.

      “Dizem que uma imagem vale mais do que 1000 palavras, pois bem, a audiodescrição é muito mais que as tais 1000 palavras.”
QUEIROZ Marco Antônio, cego, autor do site Bengala legal, em entrevista sobre sua participação como jurado do Festival de Cinema Assim Vivemos 2007.

2.6 Audiolivro

      Audiobook, audiolivro ou livro falado é uma gravação do conteúdo de um livro lido em voz alta. Essa gravação se apresenta em suportes informacionais diversificados, podendo ser encontrada em K-7 e CD, e também em formatos mais modernos como o MP3, o WMA e o Ogg, entre outros, gratuitos ou pagos.
      Dentro desta tecnologia esta inserida o subprojeto, Programa de Acervo de Áudio – P.A. A, desenvolvido pelos alunos e coordenado pela Professora Doutora Arlene da Fonseca Figueira e o Professor Erivelto da Silva Reis, das Faculdades Integradas Campo-Grandenses dentro do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação a Docência-PIBID e patrocinado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – CAPES.
      Este projeto tem por objetivo introduzir os alunos das Faculdades Integradas Campo-Grandenses na iniciação a pesquisa docente, auxiliando-os, no desenvolvimento e nas práticas que ocorrerão.
        Introduzirá também, os alunos e futuros profissionais de ensino, a uma formação na pratica do ensino do letramento, pois, estarão cumprindo uma função social na articulação da produção de áudio para o auxílio a deficientes visuais e pessoas sem condições de acesso a leitura, buscando ao mesmo tempo, a participação dos alunos da escola em que estarão atuando no exercício da leitura para uma reflexão do seu contexto social.
        Este trabalho reúne informações e exercícios que cumprimos durante as nossas reuniões, sugeridos pelos nossos coordenadores, Professora Doutora Arlene da Fonseca Figueira, e o Professor Erivelto da Silva Reis.
       Também tive o privilégio de fazer algumas visitas ao Instituto Benjamim Constant, e pude observar o maravilhoso trabalho que eles executam, tendo excelência ao auxilio aos Deficientes Visuais e de Baixa Visão, fui muito bem recebido e tive acesso também às instalações dos estúdios de gravação onde produzem os audiolivros.

2.7 Softwares
      Existem  alguns programas e softwares que auxiliam na utilização do audiolivro como o, MEC DAISY (NEC UFRJ), usado pelo instituto Benjamin Constant, que pode ser utilizado por pessoas portadoras de deficiência visual, mas aberto a qualquer usuário disponibilizado no site da instituição.



3 considerações finais

      As Tecnologias são importantíssimas para o auxílio na inclusão social seja na de deficientes ou não e o profissional de ensino o grande mediador entre essas múltiplas possibilidades.



Referências


MELARE, Júlia. Internet.site: Inclusive.org. br, inclusão e cidadania,2014.
COLOMER, Teresa. Andar entre livros: a leitura literária na escola. São Paulo: Global, tradução Laura Sandroni, 2007.
Instituto Benjamin Constant, Centro de Referência Nacional na Área da Deficiência Visual, Av. Pasteur, 350 / 368 - Urca - Rio de Janeiro - RJ – CEP. 22.290-240,Tel. (021) 3478-4442 Fax: (21) 3478-4444, email: ibc@ibc.gov.br, Site: www.ibc.gov.br

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