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quarta-feira, 22 de abril de 2015

Artigo: "TEXTOS LITERÁRIOS EM ÁUDIO : TECNOLOGIA COMO SUPORTE PARA O LETRAMENTO" - Bolsistas PIBID/FIC - Subprojeto Letras-Português

TEXTOS LITERÁRIOS EM ÁUDIO : 
TECNOLOGIA COMO SUPORTE PARA O LETRAMENTO . 

Autora:
Thayane Rodrigues Oliveira  (PIBID / P.A.A. / FEUC / FIC) thayanerodriguesolive@gmail.com

Coautores:
Danielle Vitorino (PIBID / P.A.A. / FEUC / FIC)

Flávia Daiana Gomes da Silva (PIBID / P.A.A. / FEUC / FIC) 

Leonardo Souza (PIBID / P.A.A. / FEUC / FIC)

Orientadores:
Professora Doutora Arlene  da Fonseca Figueira
Professor Mestre Erivelto da Silva Reis

RESUMO

Letramento é a habilidade que o indivíduo desenvolve de ler e escrever dentro de um contexto comum a suas vivências. Desse modo, compreende-se a prática de letrar como um dos grandes desafios do professor nos dias atuais. Visto o distanciamento dos alunos com os livros e a proximidade com as ferramentas tecnológicas como  o ÁUDIO  por exemplo, do qual se utilizam constantemente no dia a dia, sem perceberque o universo literário pode também ser inserido no contexto tecnológico. Nessa perspectiva, a proposta deste trabalho é mostrar ao professor e ao aluno contemporâneo que os meios tecnológicos, podem  e devem ser aproveitados como suporte no letramento literário, uma vez que promovem interação entre o conteúdo e o aluno, facilitando o processo de aprendizagem em diversas disciplinas . Para tal, será tratado ao decorrer da pesquisa o que é o letramento, o letramento na teoria, o letramento na prática, com a exemplificação de como utilizar os recursos tecnológicos em favor do ato de letrar, projeto desenvolvido pelo Pibid na instituição FEUC, Subprojeto Letras-Português P.A.A. (Produção de Acervo de Áudio, carinhosamente chamado de "Livro Falado"), em parceria com a CAPES. Para consolidar a pesquisa tem-se como apoio teórico COSSON (2009), COLOMBER (2007),SOARES (2004)          e  KENSKI (2010).   

Palavras-Chave: Texto literário, Letramento, Processo de aprendizagem, Professor, Pibid, ferramenta tecnológica, áudio.






INTRODUÇÃO

        O trabalho a seguir visa incentivar a utilização de ferramentas tecnológicas, em especial a áudio-livro, que é o recurso utilizado pelo projeto Pibid, subprojeto letras, em parceria com a CAPES,  na prática pedagógica de letramento   que nos traz em mente a alfabetização. No entanto, ser alfabetizado é diferente de ser letrado. Letrar é ir além de alfabetizar, é educar o aluno com a leitura e a escrita de acordo com o contexto em que esse aluno vive, fazendo com que essas práticas tenham coerência em seu cotidiano.
Compreende-se assim, a importância da teoria do letramento literário em sala de aula, um conjunto de práticas que envolver o leitor e o escritor produzindo a interação na escola por meio de leituras de textos literários. Mas a teoria sozinha não possui a mesma eficácia que quando acompanhada da prática, visto que de acordo com AGUIAR (2006),  a leitura aproxima os leitores de certos sentimentos que muitas das vezes as pessoas tentam evitar, mas é claro que o leitor não sofre o mesmo drama que a personagem sofreu, por isso o professor tem que adequar o livro de acordo com a serie em que se pretende trabalhar, um bom exemplo disso seria trabalhar um livro de literatura infantil com uma turma de nono ano do ensino fundamental, não funcionaria, pois o foco deles são outros.

 O QUE É LETRAMENTO?

De acordo com Magda Becker Soares, professora e doutora em educação da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais): 

Se alfabetizar significa orientar a criança para o domínio da tecnologia da escrita, letrar significa levá-la ao exercício das práticas sociais de leitura e de escrita. Uma criança alfabetizada é uma criança que sabe ler e escrever; uma criança letrada (tomando este adjetivo no campo semântico de letramento e de letrar, e não com o sentido que tem tradicionalmente na língua, este dicionarizado) é u e de escrita de diferentes gêneros de textos, em diferentes suportam a criança que tem hábito, as habilidades e até mesmo o prazer de leitura e/ou portadores, em diferentes contextos e circunstâncias (SOARES, 2004).

        
  


              Desta forma, podemos entender que alfabetizar é ensinar a decodificação e compreensão dos signos linguísticos, ou seja, incluir a criança à prática de leitura, fazendo com que ela aprenda a ler e escrever, mas não necessariamente que ela faça uso desse hábito. No entanto Letrar, não é somente saber ler e escrever de forma mecânica é saber interpretar diferentes usos da linguagem para que se tenha um diálogo amplo conforme os distintos conceitos na sociedade; e também educar a criança ao bom hábito de leitura.

A linguagem é um acontecimento social, que pode ser executada de forma isolada ou em grupo segundo o ângulo social e cultural. Letramento é um processo de inclusão em uma cultura letrada, ou seja, a um grupo de indivíduos que fazem uso da leitura e escrita de forma contextual. Assim, para que haja um pleno uso da linguagem, é necessário que tenha a alfabetização e o letramento.
             Em alguns países como a Inglaterra e os Estados Unidos da America a palavra Letramento (literacy), já estava no dicionário desde o século XIX, entretanto, somente nos anos 80 tornou-se centro dos estudos no âmbito da linguagem e da educação. Todavia no Brasil, as concepções de letramento e alfabetização se misturam. Inicialmente era importante que houvesse competência e habilidade para fazer uso da escrita, essencialmente desenvolvido na alfabetização.
            Conforme Paulo Freire cita, “(...) A educação é comunicação, é diálogo, na medida em que não é transferência de saber, mas um encontro de sujeitos interlocutores que buscam a significação dos significados”. (FREIRE, 1982, p. 69). Pode-se compreender a partir dessa citação, que há a imensa necessidade que haja uma compreensão entre os falantes, e não apenas que ambos sejam alfabetizados com a escrita e a leitura, mas também que sejam letrados para que obtenham clareza em seu diálogo, dando “significação aos significados”.
      O conceito de “alfabetizado”, intensificou-se até por volta de 1940, mencionando que quem soubesse ler e escrever, que era representado como a capacidade de escrever o próprio nome, era dado como alfabetizado. O simples ato assinar o próprio nome, votar, nessa época, já era o suficiente para dizer que o cidadão possuía habilidades psicomotoras suficientes para enquadrar-se nesse conceito primitivo de alfabetização.
A inquietude em relação ao analfabetismo funcional, termo que só foi usado no Brasil a partir de 1990, no qual se referia as pessoas dadas como alfabetizadas na década de 40, aquelas que faziam uso da leitura e escrita sem a torná-las um hábito; acabou por trazer um novo conceito à educação, a definição de letramento, ao invés de apenas alfabetização. 

Segundo Magda Becker Soares, “Se uma criança sabe ler, mas não é capaz de ler um livro, uma revista, um jornal, se sabe escrever palavras e frases, mas não é capaz de escrever uma carta, é alfabetizada, mas não é letrada” (SOARES, 2000). Com essa afirmação, torna-se visível a insatisfação da ideia de alfabetização, tornando-se notório que ser apenas alfabetizado é insuficiente para se viver na sociedade atual.
    Conhecer as letras, a forma escrita, é apenas um caminho para o letramento, porque através disso podemos chegar ao uso social da leitura e da escrita. A formação de cidadãos críticos está essencialmente ligada ao letramento, porque através dele há uma interação e atuação melhor entre os falantes, assunto que não é abordado na alfabetização.  
O letramento está intimamente ligado a cultura, uma vez que, desde a infância esse conceito já é integrado por meio do cotidiano, porém de maneira informal. Quando se há um conhecimento sobre a importância de ser letrado, deixamos de exercer o aprendizado mecânico e repetitivo, fundamentado na separação do contexto original.
 Um acontecimento acentuado por Magda Becker Soares é que não somente professores da área de língua portuguesa ou de área semelhante, devem se preocupar com o letramento dos alunos, mas todos os professores que fazem uso da leitura e da escrita. Mesmo os professores das disciplinas de geografia, matemática e ciências. Alunos leem e escrevem nos livros didáticos. Isso é um letramento específico de cada área de conhecimento. O correto é usar letramentos, no plural. O professor de geografia tem que ensinar seus alunos a ler mapas, por exemplo. Cada professor, portanto, é responsável pelo letramento em sua área (SOARES, 2000).
Por meio do conhecimento de distintos textos é que desenvolvemos aptidão linguística, visto que memorizar regras gramaticais e lista de palavras não leva a plena educação  ideal contextualizada. Desta forma, é imprescindível que haja uma prática de leitura fundamentada em diferentes livros, revistas, textos, até tornar-se uma prática de leitura.
 A alfabetização preocupa com a aquisição da escrita em um indivíduo ou grupo de indivíduos, fazendo com que aprendam de forma mecânica. Enquanto o letramento tem como foco a dimensão social e histórica da aprendizagem de um método escrito de acordo com uma sociedade.
Existe certa dificuldade no letramento que é como discernir um alfabetizado de um indivíduo letrado. É necessário que aconteça uma retomada ao pressuposto já mencionado de que o letramento contém o aspecto individual no âmbito técnico de ler e escrever, desenvolvido através da alfabetização, e no âmbito cultural como atividades sociais que abrangem a língua e seu uso de acordo com as exigências de certos contextos sociais.
Dessa forma há como diferenciar  plano da aprendizagem da leitura e escrita que alude à capacidade de ler e escrever, que é visto na alfabetização, e o plano que contém a prática dessas habilidades em execução de atividades significativas para a composição cultural, ideológica e científica do aluno.
A ação pedagógica do aprendizado da leitura e da escrita através de modelos perdurou ao longo um período chamado de ensino tradicional. Este procedimento, voltado ao domínio do código, mostrou-se suficiente segundo as condições históricas características do aprendizado da leitura, como o uso anteposto da escrita, notório nas cartas, registros de compra, bilhetes, etc.   

O problema da aprendizagem da escrita e leitura tornou-se um conotativo negativo, porque quando fala em métodos de ensino, logo se vem a ideia de métodos tradicionais de ensino como: silábico, fonológico, global, etc. Como se fosse apenas necessário esses métodos, fazendo com que aconteça uma exaustão de todas as alternativas metodológicas para a educação da leitura e escrita.
   É necessário que tenha um entendimento de que especificar a alfabetização, mostrando seus pontos negativos em si, não significa separá-la do processo de letramento. O que vem ocorrendo atualmente é a percepção de que as crianças estão normalmente sendo letradas na escola, e deixando de lado a alfabetização mais tradicional.
Não há como separar os dois processos (alfabetização e letramento), visto que letramento não é um método. Sempre quando há discussão sobre letrar, a alfabetização está intimamente ligada a esse conceito. Essa questão tem levado a ideias errôneas em relação a ambos os conceitos, levando em consideração maior o letramento sobre a alfabetização. A aprendizagem desses dois processos é de extrema importância, visto que o aluno ingressa nesses dois conceitos ao mesmo tempo, alfabetização através da escrita e seus métodos, e letramento por meio de desenvolvimento de habilidades.
Ao observar a afirmação de Paulo Freire, podemos perceber que o letramento é formado muito antes da alfabetização, a partir do momento em que um indivíduo começa a interagir socialmente, fazendo uso de suas práticas de letramento em seu meio: social.

(...) A leitura do mundo precede a leitura da palavra, daí que a posterior leitura desta não possa prescindir da continuidade da leitura daquele. Linguagem e realidade se prendem dinamicamente. A compreensão do texto a ser alcançada por sua leitura crítica implica a percepção das relações entre o texto e o contexto (FREIRE,1989, p. 11-12).

        A alfabetização deve-se ser desenvolvida juntamente ao contexto de letramento. Ao iniciar a aprendizagem escrita do aluno na escola é necessário que haja uma educação apropriada com que o aluno faça uso dessa aprendizagem através da leitura e escrita envolvendo práticas sociais. Estar letrado é estar informado por meio da leitura, seja por jornais, revistas, livro, até mesmo histórias em quadrinho. Tornar a alfabetização um método contextual social é “alfabetizar letrando”, conceito que deveria ser aplicado desde o início na educação básica.

O LETRAMENTO LITERÁRIO NA TEORIA 

            Os textos literários não podem ser analisados simplesmente como uma estrutura textual ou seja uma simbologia, pois os textos literários nos aproxima de uma leitura de mundo buscando conhecimentos e aprendizados.
Para Cosson (2009), o processo de letramento literário deve        envolver aspectos que conciliem os diversos textos literários circundantes nas esferas sociais, e ainda que:

[...] devemos compreender que o letramento literário é uma prática social, e como tal, responsabilidade da escola. A questão a ser enfrentada não é se a escola deve ou não escolarizar a literatura, como bem nos alerta Magda Soares, mas sim como fazer essa escolarização sem descaracterizá-la, sem transformá-la em um simulacro de si mesma que mais nega do que confirma seu poder de humanização. (COSSON, 2009, p. 23).

As escolas devem escolarizar os textos literários para aproximarmos os nossos alunos e alunas de uma encantadora literatura, pois, a leitura é importantíssima dentro da vida de um cidadão, pois sem ela seriamos incapazes de nos aproximar de uma visão ampla de um mundo onde vivemos.
Com as práticas e as teorias literárias em sala de aula favorecemos aos sujeitos interpretar os discursos ligados socialmente.
Nós como educadores e educadoras temos como papel principal trazer as práticas e as teorias literárias para o ambiente em que estamos sendo os mediadores, e com isso usarmos de estratégias, metodologias para melhor buscarmos a atenção dos nos educandos fazendo com que eles interagem e os aproxime das leituras literárias e percebe-se que é importante ao seu meio.
 As teorias literárias são de suma importância dentro do ambiente escolar. Nós precisamos desenvolver o grande papel de educador responsável e consciente de necessitamos selecionar e receber dos nossos educandos textos onde podemos iniciar a nossa tarefa importante que é trazer a leitura para a vida cotidiana dos alunos.
Necessitamos enfatizar os textos literários de maneira encantadora, prazerosa, e primordial, demostrando aos nossos educandos a tal importância da leitura. Temos que aproximar nossos alunos e alunas como uma pessoa letrada, ou seja, que tenha um mínimo de conhecimento de que a leitura é como uma água em nosso organismo e não podemos deixa-la para o lado.
Precisamos lapidar os nossos educandos e formandos educandos consciente para uma sociedade melhor, e os mostrando que ele precisar se tornar uma pessoa melhor em meio à sociedade, tudo isso pode ser enfatizado de forma minuciosamente dentro da leitura. E apontar o grande papel da leitura e da escrita.
            Precisamos compreender o funcionamento da linguagem e suas representações orais e escritas, com isso os alunos tem a oportunidade de agir em mundo de forma autônoma e critica.

 A leitura de livros pode apresentar múltiplas formas de   organização em cada contexto escolar. No entanto, existe uma série de critérios básicos que aparece de forma geral em qualquer experiência concreta de leitura. (COLOMBER, p. 116).

              A leitura é extremamente importante em nossas vidas é através dela que conseguimos torna-se uma pessoa com grande conhecimento, ela nos permite a viajar pelo mundo da imaginação. Quando estamos lendo estamos viajando na sabedoria. A leitura nos torna capazes de analisar e interpretar o mundo. Sem leitura torna-se o indivíduo como um vaso de rosas sendo que vazio.
                 Não basta ler, precisamos interpretar o que a leitura nos ofereceu, melhor dizendo precisamos entender o que o texto nos quis passar, saibamos nenhum texto é gratuito todos tem um valor, qualquer que seja o texto ele tem algo para nos apresentar. Leia-se o que a autora Magda Soares escreve sobre o Letramento Literário: “Letrar é mais que alfabetizar, é ensinar a ler e escrever dentro de um contexto          onde a escrita e a leitura tenham sentido e façam parte da vida do aluno”. (SOARES, 1998).
                  Devemos atentar por esta questão importante em que a autora Soares nos mostra o letramento é de fato muito importante, ou seja, é mais que alfabetizar então como educadores precisamos ter esse entendimento de é necessário transmitir a leitura para os nossos alunos e alunas. É necessário que trabalhemos os textos literários e também levantemos discurso onde podemos demostra a importância da leitura.

O LETRAMENTO LITERÁRIO NA PRÁTICA

                                                                 
O letramento literário como foi visto até aqui tem como função auxiliar o professor em sala de aula, como um mecanismo de mão dupla onde o aluno irá descobrir o mundo maravilhoso da leitura e por outro lado aprender com ele.

Ao mergulhar na leitura, [o leitor] entra em outra esfera, mas não perde o sentido do real e aí está, a nosso ver, a função mágica da literatura: através dela vivenciamos outra realidade, com suas emoções e perigos, sem sofrer as consequências daquilo que fazemos e sentimos enquanto lemos. Essa consciência do brinquedo que a arte é leva-nos a experimentar o prazer de entrar em seu jogo. (AGUIAR, 2006, p. 254)

           Como pode ser visto na citação acima a leitura aproxima os leitores de certos sentimentos que muitas das vezes as pessoas tentam evitar, mas é claro que o leitor não sofre o mesmo drama que a personagem sofreu, por isso o professor tem que adequar o livro de acordo com a serie em que se pretende trabalhar, um bom exemplo disso seria trabalhar um livro de literatura infantil com uma turma de nono ano do ensino fundamental, não funcionaria, pois o foco deles são outros.
            Letramento literário não e apenas pegar livros e distribuir aleatoriamente sem uma função ou objetivo em mente ou o que muito pensam que é só para passar o tempo. Não!  Letramento literário vai muito, além disso, é sim  o ato de pegar um livro e a partir  dele fazer com que os alunos interajam de forma critica sobre o papel do livro em questão, se o livro aborda a temática do meio ambiente o aluno e levado a pensar sobre sua maneira de agir frente a isso, o que ele faz, ou o que deixa de fazer a respeito da questão em pauta.
         O Projeto PIBID/FIC P.A.A. procura usar o letramento literário como forma de incentivar os alunos ao mundo da leitura e da escrita através de textos que são retirados do domínio publico.
            Tendo em vista ajudar os alunos a se desenvolverem tanto no projeto como em sala de aulas juntos as demais matérias, com a finalidade da produção de um CD de áudio para crianças com deficiência visuais poderem ter o prazer de ouvir um livro ou uma poesia e a partir daí também ter a chance de ser contagiada pela magia da leitura. Resultado que se obtém na parceria entre os textos literários a serem trabalhados e o recurso tecnológico de áudio. Salientando quanto é positiva a ausência da tecnologia no processo de aprendizagem, as tecnologias , segundo KENSKI, também servem para fazer educação:

Assim como na guerra, a tecnologia também é essencial para a educação. Ou melhor, educação e tecnologias são indissociáveis. [...] Não há duvidas de que as novas tecnologias de comunicação e informação trouxeram mudanças consideráveis e positivas para a educação. Vídeos, programas educativos na televisão e no computador, sites educacionais, softwares diferenciados transformam a realidade da aula tradicional, dinamizam o espaço de ensino aprendizagem, onde anteriormente predominava a lousa, o giz, o livro e a voz do professor [...]. (KENSKI, p.43; 46).




CONSIDERAÇÕES FINAIS

          Considera-se através desta pesquisa que o letramento é  fundamental no processo de educativo, tendo em vista que Não existe a possibilidade de separa-lo da alfabetização, uma vez que letramento não é um método e que sempre quando há discussão sobre letrar, a alfabetização está intimamente ligada a esse conceito.
          Nessa perspectiva, o letramento precisa ser uma pratica docente presente em sala de aula. No entanto não pode se limitar ao ambiente de aprendizagem físico, visto que vai além da estrutura de sala de aula. Ou seja, o educando precisa interagir com esse conceito, tendo prazer nesta interação, o que pode se obter com o auxílio das ferramentas tecnológicas.
            Logo, os recursos tecnológicos, como o áudio, são de grande valia no processo de aprendizagem, e tanto professor quanto aluno e instituição escolar de uma forma geral devem estar inseridos neste contexto, propiciando melhores resultados nas atividades pedagógicas, o que fica exemplificado no objetivo do projeto Pibid, FEUC, subprojeto Letras, em parceria com a CAPES.



REFERÊNCIAS:

COSSON. Rildo. Letramento literário e prática. São Paulo: Contexto, 2009.

COLOMBER, Tereza. Andar entre livros. São Paulo: Global, 2007, p. 116.

SOARES, Magda. Letramento e alfabetização. São Paulo: Contexto, 2004.

KENSKI  Vani Moreira. Educação e tecnologias: o novo ritmo da informação. São Paulo: Papirus, 2010.  





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