TEXTOS LITERÁRIOS EM ÁUDIO :
TECNOLOGIA COMO SUPORTE PARA O
LETRAMENTO .
Autora:
Thayane Rodrigues Oliveira (PIBID /
P.A.A. / FEUC / FIC) thayanerodriguesolive@gmail.com
Coautores:
Danielle Vitorino (PIBID / P.A.A. / FEUC / FIC)
Flávia Daiana Gomes da Silva (PIBID / P.A.A. / FEUC
/ FIC)
Leonardo Souza (PIBID / P.A.A. / FEUC / FIC)
Orientadores:
Professora Doutora Arlene da Fonseca Figueira
Professor Mestre Erivelto da Silva Reis
RESUMO:
Letramento é a habilidade que o indivíduo desenvolve de ler e escrever
dentro de um contexto comum a suas vivências. Desse modo, compreende-se a
prática de letrar como um dos grandes desafios do professor nos dias atuais.
Visto o distanciamento dos alunos com os livros e a proximidade com as
ferramentas tecnológicas como o ÁUDIO por exemplo, do
qual se utilizam constantemente no dia a dia, sem perceberque o universo
literário pode também ser inserido no contexto tecnológico. Nessa perspectiva,
a proposta deste trabalho é mostrar ao professor e ao aluno contemporâneo que
os meios tecnológicos, podem e devem ser aproveitados como suporte
no letramento literário, uma vez que promovem interação entre o conteúdo e o
aluno, facilitando o processo de aprendizagem em diversas disciplinas . Para
tal, será tratado ao decorrer da pesquisa o que é o letramento, o letramento na
teoria, o letramento na prática, com a exemplificação de como utilizar os
recursos tecnológicos em favor do ato de letrar, projeto desenvolvido pelo
Pibid na instituição FEUC, Subprojeto Letras-Português P.A.A. (Produção de
Acervo de Áudio, carinhosamente chamado de "Livro Falado"), em
parceria com a CAPES. Para consolidar a pesquisa tem-se como apoio teórico
COSSON (2009), COLOMBER (2007),SOARES
(2004) e KENSKI
(2010).
Palavras-Chave: Texto literário, Letramento, Processo de aprendizagem, Professor,
Pibid, ferramenta tecnológica, áudio.
INTRODUÇÃO
O trabalho a seguir visa incentivar a utilização de ferramentas
tecnológicas, em especial a áudio-livro, que é o recurso utilizado pelo projeto
Pibid, subprojeto letras, em parceria com a CAPES, na prática
pedagógica de letramento que nos traz em mente a
alfabetização. No entanto, ser alfabetizado é diferente de ser letrado. Letrar
é ir além de alfabetizar, é educar o aluno com a leitura e a escrita de acordo
com o contexto em que esse aluno vive, fazendo com que essas práticas tenham
coerência em seu cotidiano.
Compreende-se assim, a importância da
teoria do letramento literário em sala de aula, um conjunto de práticas que
envolver o leitor e o escritor produzindo a interação na escola por meio de
leituras de textos literários. Mas a teoria sozinha não possui a mesma eficácia
que quando acompanhada da prática, visto
que de acordo com AGUIAR (2006), a leitura aproxima os leitores de
certos sentimentos que muitas das vezes as pessoas tentam evitar, mas é claro
que o leitor não sofre o mesmo drama que a personagem sofreu, por isso o
professor tem que adequar o livro de acordo com a serie em que se pretende
trabalhar, um bom exemplo disso seria trabalhar um livro de literatura infantil
com uma turma de nono ano do ensino fundamental, não funcionaria, pois o foco
deles são outros.
O QUE É LETRAMENTO?
De
acordo com Magda Becker Soares, professora e doutora em educação da UFMG
(Universidade Federal de Minas Gerais):
Se alfabetizar significa orientar a criança para o domínio da tecnologia
da escrita, letrar significa levá-la ao exercício das práticas sociais de
leitura e de escrita. Uma criança alfabetizada é uma criança que sabe ler e
escrever; uma criança letrada (tomando este adjetivo no campo semântico de
letramento e de letrar, e não com o sentido que tem tradicionalmente na língua,
este dicionarizado) é u e de escrita de diferentes gêneros de textos, em
diferentes suportam a criança que tem hábito, as habilidades e até mesmo o
prazer de leitura e/ou portadores, em diferentes contextos e circunstâncias
(SOARES, 2004).
Desta
forma, podemos entender que alfabetizar é ensinar a decodificação e compreensão
dos signos linguísticos, ou seja, incluir a criança à prática de leitura,
fazendo com que ela aprenda a ler e escrever, mas não necessariamente que ela
faça uso desse hábito. No entanto Letrar, não é somente saber ler e escrever de
forma mecânica é saber interpretar diferentes usos da linguagem para que se
tenha um diálogo amplo conforme os distintos conceitos na sociedade; e também
educar a criança ao bom hábito de leitura.
A
linguagem é um acontecimento social, que pode ser executada de forma isolada ou
em grupo segundo o ângulo social e cultural. Letramento é um processo de
inclusão em uma cultura letrada, ou seja, a um grupo de indivíduos que fazem
uso da leitura e escrita de forma contextual. Assim, para que haja um pleno uso
da linguagem, é necessário que tenha a alfabetização e o letramento.
Em
alguns países como a Inglaterra e os Estados Unidos da America a palavra
Letramento (literacy), já estava no dicionário desde o século XIX, entretanto,
somente nos anos 80 tornou-se centro dos estudos no âmbito da linguagem e da
educação. Todavia no Brasil, as concepções de letramento e alfabetização se
misturam. Inicialmente era importante que houvesse competência e habilidade
para fazer uso da escrita, essencialmente desenvolvido na alfabetização.
Conforme
Paulo Freire cita, “(...) A educação é comunicação, é diálogo, na
medida em que não é transferência de saber, mas um encontro de sujeitos
interlocutores que buscam a significação dos significados”. (FREIRE, 1982,
p. 69). Pode-se compreender a partir dessa citação, que há a imensa necessidade
que haja uma compreensão entre os falantes, e não apenas que ambos sejam
alfabetizados com a escrita e a leitura, mas também que sejam letrados para que
obtenham clareza em seu diálogo, dando “significação aos significados”.
O conceito de “alfabetizado”,
intensificou-se até por volta de 1940, mencionando que quem soubesse ler e
escrever, que era representado como a capacidade de escrever o próprio nome,
era dado como alfabetizado. O simples ato assinar o próprio nome, votar, nessa
época, já era o suficiente para dizer que o cidadão possuía habilidades
psicomotoras suficientes para enquadrar-se nesse conceito primitivo de
alfabetização.
A
inquietude em relação ao analfabetismo funcional, termo que só foi usado no
Brasil a partir de 1990, no qual se referia as pessoas dadas como alfabetizadas
na década de 40, aquelas que faziam uso da leitura e escrita sem a torná-las um
hábito; acabou por trazer um novo conceito à educação, a definição de
letramento, ao invés de apenas alfabetização.
Segundo Magda
Becker Soares, “Se uma criança sabe
ler, mas não é capaz de ler um livro, uma revista, um jornal, se sabe escrever
palavras e frases, mas não é capaz de escrever uma carta, é alfabetizada, mas
não é letrada” (SOARES, 2000).
Com essa afirmação, torna-se visível a insatisfação da ideia de alfabetização,
tornando-se notório que ser apenas alfabetizado é insuficiente para se viver na
sociedade atual.
Conhecer as letras, a forma escrita, é apenas um
caminho para o letramento, porque através disso podemos chegar ao uso social da
leitura e da escrita. A formação de cidadãos críticos está essencialmente
ligada ao letramento, porque através dele há uma interação e atuação melhor
entre os falantes, assunto que não é abordado na alfabetização.
O letramento está
intimamente ligado a cultura, uma vez que, desde a infância esse conceito já é
integrado por meio do cotidiano, porém de maneira informal. Quando se há um
conhecimento sobre a importância de ser letrado, deixamos de exercer o
aprendizado mecânico e repetitivo, fundamentado na separação do contexto
original.
Um acontecimento acentuado por Magda Becker
Soares é que não somente professores da área de língua portuguesa ou de área
semelhante, devem se preocupar com o letramento dos alunos, mas todos os
professores que fazem uso da leitura e da escrita. “Mesmo os professores das disciplinas de geografia, matemática e
ciências. Alunos leem e escrevem nos livros didáticos. Isso é um letramento
específico de cada área de conhecimento. O correto é usar letramentos, no
plural. O professor de geografia tem que ensinar seus alunos a ler mapas, por
exemplo. Cada professor, portanto, é responsável pelo letramento em sua área” (SOARES, 2000).
Por meio do
conhecimento de distintos textos é que desenvolvemos aptidão linguística, visto
que memorizar regras gramaticais e lista de palavras não leva a plena
educação ideal contextualizada. Desta forma, é imprescindível que
haja uma prática de leitura fundamentada em diferentes livros, revistas,
textos, até tornar-se uma prática de leitura.
A alfabetização
preocupa com a aquisição da escrita em um indivíduo ou grupo de indivíduos,
fazendo com que aprendam de forma mecânica. Enquanto o letramento tem como foco
a dimensão social e histórica da aprendizagem de um método escrito de acordo
com uma sociedade.
Existe certa
dificuldade no letramento que é como discernir um alfabetizado de um indivíduo
letrado. É necessário que aconteça uma retomada ao pressuposto já mencionado de
que o letramento contém o aspecto individual no âmbito técnico de ler e
escrever, desenvolvido através da alfabetização, e no âmbito cultural como
atividades sociais que abrangem a língua e seu uso de acordo com as exigências
de certos contextos sociais.
Dessa forma há como
diferenciar plano da aprendizagem da leitura e escrita que alude à
capacidade de ler e escrever, que é visto na alfabetização, e o plano que
contém a prática dessas habilidades em execução de atividades significativas
para a composição cultural, ideológica e científica do aluno.
A ação pedagógica do
aprendizado da leitura e da escrita através de modelos perdurou ao longo um
período chamado de ensino tradicional. Este procedimento, voltado ao domínio do
código, mostrou-se suficiente segundo as condições históricas características
do aprendizado da leitura, como o uso anteposto da escrita, notório nas cartas,
registros de compra, bilhetes, etc.
O problema da
aprendizagem da escrita e leitura tornou-se um conotativo negativo, porque
quando fala em métodos de ensino, logo se vem a ideia de métodos tradicionais
de ensino como: silábico, fonológico, global, etc. Como se fosse apenas
necessário esses métodos, fazendo com que aconteça uma exaustão de todas as
alternativas metodológicas para a educação da leitura e escrita.
É necessário que tenha um entendimento de que especificar a
alfabetização, mostrando seus pontos negativos em si, não significa separá-la
do processo de letramento. O que vem ocorrendo atualmente é a percepção de que
as crianças estão normalmente sendo letradas na escola, e deixando de lado a
alfabetização mais tradicional.
Não há como separar os
dois processos (alfabetização e letramento), visto que letramento não é um
método. Sempre quando há discussão sobre letrar, a alfabetização está
intimamente ligada a esse conceito. Essa questão tem levado a ideias errôneas
em relação a ambos os conceitos, levando em consideração maior o letramento
sobre a alfabetização. A aprendizagem desses dois processos é de extrema importância,
visto que o aluno ingressa nesses dois conceitos ao mesmo tempo, alfabetização
através da escrita e seus métodos, e letramento por meio de desenvolvimento de
habilidades.
Ao observar a
afirmação de Paulo Freire, podemos perceber que o letramento é formado muito
antes da alfabetização, a partir do momento em que um indivíduo começa a
interagir socialmente, fazendo uso de suas práticas de letramento em seu meio:
social.
(...) A leitura do mundo precede a leitura da palavra, daí que a posterior leitura desta não possa prescindir da continuidade da leitura daquele. Linguagem e realidade se prendem dinamicamente. A compreensão do texto a ser alcançada por sua leitura crítica implica a percepção das relações entre o texto e o contexto (FREIRE,1989, p. 11-12).
A
alfabetização deve-se ser desenvolvida juntamente ao contexto de letramento. Ao
iniciar a aprendizagem escrita do aluno na escola é necessário que haja uma
educação apropriada com que o aluno faça uso dessa aprendizagem através da
leitura e escrita envolvendo práticas sociais. Estar letrado é estar informado
por meio da leitura, seja por jornais, revistas, livro, até mesmo histórias em
quadrinho. Tornar a alfabetização um método contextual social é “alfabetizar
letrando”, conceito que deveria ser aplicado desde o início na educação básica.
O LETRAMENTO LITERÁRIO NA
TEORIA
Os
textos literários não podem ser analisados simplesmente como uma estrutura
textual ou seja uma simbologia, pois os textos literários nos aproxima de uma
leitura de mundo buscando conhecimentos e aprendizados.
Para Cosson (2009), o processo de
letramento literário deve envolver
aspectos que conciliem os diversos textos literários circundantes nas esferas
sociais, e ainda que:
[...] devemos compreender que o letramento literário é uma prática
social, e como tal, responsabilidade da escola. A questão a ser enfrentada não
é se a escola deve ou não escolarizar a literatura, como bem nos alerta Magda
Soares, mas sim como fazer essa escolarização sem descaracterizá-la, sem
transformá-la em um simulacro de si mesma que mais nega do que confirma seu
poder de humanização. (COSSON, 2009, p. 23).
As escolas devem escolarizar os textos
literários para aproximarmos os nossos alunos e alunas de uma encantadora
literatura, pois, a leitura é importantíssima dentro da vida de um cidadão,
pois sem ela seriamos incapazes de nos aproximar de uma visão ampla de um mundo
onde vivemos.
Com as práticas e as teorias literárias
em sala de aula favorecemos aos sujeitos interpretar os discursos ligados
socialmente.
Nós como educadores e educadoras temos
como papel principal trazer as práticas e as teorias literárias para o ambiente
em que estamos sendo os mediadores, e com isso usarmos de estratégias,
metodologias para melhor buscarmos a atenção dos nos educandos fazendo com que
eles interagem e os aproxime das leituras literárias e percebe-se que é
importante ao seu meio.
As teorias literárias são de suma
importância dentro do ambiente escolar. Nós precisamos desenvolver o grande
papel de educador responsável e consciente de necessitamos selecionar e receber
dos nossos educandos textos onde podemos iniciar a nossa tarefa importante que
é trazer a leitura para a vida cotidiana dos alunos.
Necessitamos enfatizar os textos
literários de maneira encantadora, prazerosa, e primordial, demostrando aos
nossos educandos a tal importância da leitura. Temos que aproximar nossos
alunos e alunas como uma pessoa letrada, ou seja, que tenha um mínimo de
conhecimento de que a leitura é como uma água em nosso organismo e não podemos
deixa-la para o lado.
Precisamos lapidar os nossos educandos
e formandos educandos consciente para uma sociedade melhor, e os mostrando que
ele precisar se tornar uma pessoa melhor em meio à sociedade, tudo isso pode
ser enfatizado de forma minuciosamente dentro da leitura. E apontar o grande
papel da leitura e da escrita.
Precisamos
compreender o funcionamento da linguagem e suas representações orais e
escritas, com isso os alunos tem a oportunidade de agir em mundo de forma
autônoma e critica.
A leitura de livros pode apresentar múltiplas formas de organização
em cada contexto escolar. No entanto, existe uma série de critérios básicos que
aparece de forma geral em qualquer experiência concreta de leitura. (COLOMBER, p.
116).
A leitura é extremamente importante em
nossas vidas é através dela que conseguimos torna-se uma pessoa com grande
conhecimento, ela nos permite a viajar pelo mundo da imaginação. Quando estamos
lendo estamos viajando na sabedoria. A leitura nos torna capazes de analisar e
interpretar o mundo. Sem leitura torna-se o indivíduo como um vaso de rosas
sendo que vazio.
Não basta ler, precisamos interpretar o
que a leitura nos ofereceu, melhor dizendo precisamos entender o que o texto
nos quis passar, saibamos nenhum texto é gratuito todos tem um valor, qualquer
que seja o texto ele tem algo para nos apresentar. Leia-se o que a
autora Magda Soares escreve sobre o Letramento Literário: “Letrar é mais que alfabetizar, é ensinar a
ler e escrever dentro de um
contexto onde a
escrita e a leitura tenham sentido e façam parte da vida do aluno”. (SOARES, 1998).
Devemos atentar por esta questão
importante em que a autora Soares nos mostra o letramento é de fato muito
importante, ou seja, é mais que alfabetizar então como educadores precisamos
ter esse entendimento de é necessário transmitir a leitura para os nossos
alunos e alunas. É necessário que trabalhemos os textos literários e também
levantemos discurso onde podemos demostra a importância da leitura.
O LETRAMENTO LITERÁRIO NA PRÁTICA
O letramento literário como foi visto
até aqui tem como função auxiliar o professor em sala de aula, como um
mecanismo de mão dupla onde o aluno irá descobrir o mundo maravilhoso da
leitura e por outro lado aprender com ele.
Ao mergulhar na
leitura, [o leitor] entra em outra esfera, mas não perde o sentido do real e aí
está, a nosso ver, a função mágica da literatura: através dela vivenciamos outra
realidade, com suas emoções e perigos, sem sofrer as consequências daquilo que
fazemos e sentimos enquanto lemos. Essa consciência do brinquedo que a arte é
leva-nos a experimentar o prazer de entrar em seu jogo. (AGUIAR, 2006, p. 254)
Como pode ser visto na citação acima a
leitura aproxima os leitores de certos sentimentos que muitas das vezes as
pessoas tentam evitar, mas é claro que o leitor não sofre o mesmo drama que a
personagem sofreu, por isso o professor tem que adequar o livro de acordo com a
serie em que se pretende trabalhar, um bom exemplo disso seria trabalhar um
livro de literatura infantil com uma turma de nono ano do ensino fundamental,
não funcionaria, pois o foco deles são outros.
Letramento literário não e apenas pegar
livros e distribuir aleatoriamente sem uma função ou objetivo em mente ou o que
muito pensam que é só para passar o tempo. Não! Letramento literário
vai muito, além disso, é sim o ato de pegar um livro e a
partir dele fazer com que os alunos interajam de forma critica sobre
o papel do livro em questão, se o livro aborda a temática do meio ambiente o
aluno e levado a pensar sobre sua maneira de agir frente a isso, o que ele faz,
ou o que deixa de fazer a respeito da questão em pauta.
O Projeto PIBID/FIC P.A.A. procura usar
o letramento literário como forma de incentivar os alunos ao mundo da leitura e
da escrita através de textos que são retirados do domínio publico.
Tendo em vista ajudar os alunos a se
desenvolverem tanto no projeto como em sala de aulas juntos as demais matérias,
com a finalidade da produção de um CD de áudio para crianças com deficiência
visuais poderem ter o prazer de ouvir um livro ou uma poesia e a partir daí
também ter a chance de ser contagiada pela magia da leitura. Resultado que se
obtém na parceria entre os textos literários a serem trabalhados e o recurso
tecnológico de áudio. Salientando quanto é positiva a ausência da tecnologia no
processo de aprendizagem, as tecnologias , segundo KENSKI, também servem para
fazer educação:
Assim como na guerra,
a tecnologia também é essencial para a educação. Ou melhor, educação e
tecnologias são indissociáveis. [...] Não há duvidas de que as novas
tecnologias de comunicação e informação trouxeram mudanças consideráveis e
positivas para a educação. Vídeos, programas educativos na televisão e no
computador, sites educacionais, softwares diferenciados transformam a realidade
da aula tradicional, dinamizam o espaço de ensino aprendizagem, onde
anteriormente predominava a lousa, o giz, o livro e a voz do professor [...]. (KENSKI,
p.43; 46).
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Considera-se através desta pesquisa que
o letramento é fundamental no processo de educativo, tendo em vista
que Não existe a possibilidade de separa-lo
da alfabetização, uma vez que letramento não é um método e que sempre quando há
discussão sobre letrar, a alfabetização está intimamente ligada a esse
conceito.
Nessa perspectiva, o
letramento precisa ser uma pratica docente presente em sala de aula. No entanto
não pode se limitar ao ambiente de aprendizagem físico, visto que vai além da
estrutura de sala de aula. Ou seja, o educando precisa interagir com esse conceito,
tendo prazer nesta interação, o que pode se obter com o auxílio das ferramentas
tecnológicas.
Logo, os recursos
tecnológicos, como o áudio, são de grande valia no processo de aprendizagem, e
tanto professor quanto aluno e instituição escolar de uma forma geral devem
estar inseridos neste contexto, propiciando melhores resultados nas atividades
pedagógicas, o que fica exemplificado no objetivo do projeto Pibid, FEUC,
subprojeto Letras, em parceria com a CAPES.
REFERÊNCIAS:
COSSON. Rildo. Letramento
literário e prática. São Paulo: Contexto, 2009.
COLOMBER, Tereza. Andar entre
livros. São Paulo: Global, 2007, p. 116.
SOARES, Magda. Letramento e
alfabetização. São Paulo: Contexto, 2004.
KENSKI Vani Moreira. Educação
e tecnologias: o novo ritmo da
informação. São Paulo: Papirus, 2010.
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